sábado, 26 de abril de 2008

PROTOZOARIOS


Esqueleto interno de um protozoário Sarcodineo

Os protozoários, animais cujo tamanho pode variar entre 2 e 1000 μm, são organismos exclusivamente unicelulares, ou seja, formados por uma única estrutura celular, sendo a maioria heterotrófica. Portanto, não consegue converter (sintetizar) matéria orgânica a partir da inorgânica, necessitando absorver os nutrientes do meio externo.

São organismos com ampla dispersão em ambientes úmidos e aquáticos, com espécies de vida livre e outras parasitárias de invertebrados e vertebrados.

Podem causar doenças, por exemplo: Tricomonas vaginales, parasita da vagina das mulheres; e a doença de Chagas, transmitida pelas fezes do inseto chamado barbeiro ou chupança (Triatoma infestans), defecando nas proximidades do local onde o mesmo picou o hospedeiro, permitindo que o agente etiológico (protozoário da espécie Tripanosoma cruzi) penetre na corrente sangüínea através do orifício causado pela picada.

Outras espécies são simbiontes, como é o caso do gênero Trichonympha que sobrevive no trato digestório (intestino) de cupins, auxiliando na digestão da celulose.

Esses animais, anteriormente agrupados no Filo Protozoa, após a reorganização taxonômica das espécies, foram incluídos no Reino Protista. Esse agrupamento determinou quatro Filos para esse Reino, tendo como ênfase a mobilidade dos organismos conforme a atuação do mecanismo locomotor e seus anexos.

A classificação dos protozoários segundo o sistema locomotor:

Filo Sarcodina → locomoção caracterizada pela emissão de pseudópodes (Entamoeba histolítica);
Filo Mastigophora → deslocamento por propulsão flagelar (Trypanosoma cruzi e Trichonympha);
Filo Ciliophora → movimentação mantida por curtas e numerosas estruturas ciliares (Paramécium);
Filo Sporozoa → não possui apêndices locomotores, sua dispersão é realizada através de esporos (Plasmodium vivax, causador da malária).

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Seduc estabelece normas para reposição de aulas

Para a readequação do calendário escolar, em função do período de greve na rede estadual, as escolas somente poderão utilizar sábados e dias úteis para a reposição das aulas. Estas são algumas das diretrizes estabelecidas pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para o processo de readequação. As diretrizes foram publicadas no Diário Oficial do Estado do dia 14/04, pela Portaria n.º 67/08. 

O objetivo da portaria, assinada pelo secretário Ságuas Moraes, é garantir a oferta de, no mínimo, 200 dias letivos, em carga horária mínima de 800 horas. A greve dos profissionais da Educação Pública durou de 14 de março a 11 deste mês. 

A readequação do calendário escolar, nas unidades que entraram em greve, deverá ser discutida a aprovada pelo Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar (CDCE), levando em conta as diretrizes da portaria. Por exemplo, a escola não poderá incluir como dias letivos os domingos e feriados nacionais ou municipais e nem estender a carga horária diária de aulas. 

 Preferencialmente, o CDEC deverá levar em conta as seguintes orientações: I – utilizar para reposição de aulas dias úteis do recesso escolar entre semestres; II – utilizar para reposição de aulas dias que antecedem e sucedem feriados e que, por ventura, não haviam sido incluídos no calendário original; III – utilizar-se dos sábados para a reposição de aulas dos períodos matutino e vespertino, priorizando o primeiro semestre letivo; IV – utilizar-se somente de dias úteis para a reposição de aulas do período noturno; V – estabelecer o dia 23.12.08 como data de encerramento do ano letivo e VI – as aulas de reposição deverão ocorrer em condições normais, principalmente no que se refere ao cumprimento efetivo do horário. 

 A portaria estabelece ainda, que as unidades escolares devem dar ampla divulgação à comunidade sobre as alterações efetuadas no calendário. Caberá às Assessorias Pedagógicas e, nos municípios que não as possui, à Superintendência de Gestão Escolar da Seduc, homologar e fiscalizar o cumprimento do calendário escolar. A determinação é de que, sempre que um dia letivo previsto para reposição de aulas não seja de fato cumprido, a unidade escolar deve inseri-lo novamente no calendário e cumpri-lo em data futura. 

 SERGIO LUIZ FERNANDES  - Assessoria/Seduc-MT

Gorduras fazem bem à saúde?

Nem todas as gorduras são vilãs para a saúde. Aliás, todo mundo precisa delas para viver, pois são fontes de energia para o corpo humano. O fundamental é avaliar se este é o único benefício do alimento, como alertou a nutricionista Joselaine Stürmer. "Muito mais importante que a quantidade, é saber como os nutrientes estão distribuídos", enfatiza.

Gorduras insaturadas
Em geral, são benéficas, porque diminuem a quantidade de colesterol ruim, o LDL. As monoinsaturadas, encontradas em alguns tipos de óleos, ainda contribuem para a manutenção de bons níveis do colesterol bom, o HDL. Estão no azeite de oliva, no óleo de canola, girassol e soja, e em nozes e amêndoas.

Gorduras saturadas
São as presentes na carne, no leite e derivados. Conforme o cardiologista Marcelo Bertolami, elas podem construir um pequeno aumento do índice de HDL, o colesterol bom, mas, ao mesmo tempo, eleva o LDL. Recomenda-se pouca ingestão de carnes vermelhas, manteiga, derivados do leite, queijos amarelos, crustáceos e embutidos.

O que são as gorduras trans?

As gorduras trans, ou ácido graxo transverso, são resultado do processamento de gorduras. Em temperatura ambiente, todas as gorduras são líquidas. A indústria desenvolveu um processo chamado hidrogenação, que transforma óleos vegetais em sólido a partir da adição de hidrogênio.

Fique atento para a diferença: gordura trans não é gordura vegetal hidrogenada. Na verdade, a trans está presente na hidrogenada e em todas as gorduras industrializadas. Com o processamento, ela fica mais espessa e mais resistente, o que aumenta prazo de validade do produto.

O uso da gordura trans permite que os alimentos sejam consumidos em temperatura ambiente e conservados por mais tempo. Além de aumentar a durabilidade, ela também acentua o sabor e a textura, deixando tudo mais crocante e apetitoso.

Que alimentos contêm gordura trans?

Margarina
Resultado direto da hidrogenação de óleos vegetais, a margarina é o alimento com mais concentração de gordura trans. O cardiologista Marcelo Bertolami informou que algumas indústrias desenvolveram processos seguros de hidrogenação. Segundo ele, o consumidor pode identificá-las pelo Selo de Aprovação da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Pães e massas
Alimentos que usam margarina ou gordura vegetal hidrogenada no preparo também contêm gordura trans. Massas folhadas, pães, biscoitos e bolos estão na lista.

Leite e derivados
As gorduras trans ainda são encontradas em carnes e derivados do leite. O produto está presente em sorvetes muito cremosos e queijos amarelos.

Salgadinhos, frituras e alimentos prontos
Outra dica é evitar comer produtos industrializados em excesso. Desconfie dos alimentos muito crocantes e com sabor acentuado. As gorduras trans estão na maioria dos salgadinhos de pacote, na batata-frita, na pipoca de microondas, na bolacha recheada e até em barras de cereais.

Candidíase

O que é?

A candidíase, especialmente a candidíase vaginal, é uma das causas mais frequentes de infecção genital. Trata-se de uma infecção por fungos (na maioria das vezes, o Candida albicans) que nem sempre é adquirida através de relação sexual. Existem fatores de predisposição à candidíase: diabetes, gravidez, uso de contraceptivos orais, uso de antibióticos etc. 

Como identificar?

A principal característica da candidíase é a coceira na região genital, em geral acompanhada de vermelhidão, inchaço e, eventualmente, de pequenas bolhas.

Tratamentos: Medicamentos.

Período de Incubação: Variável. 

Complicações/Conseqüências: Além da coceira, causa desconforto nas relações sexuais.

Prevenção: Higienização adequada da região genital, uso de roupas pouco justas e camisinha.

Usar calcinha faz mal à saúde, dizem especialistas

Nos últimos tempos, várias celebridades apareceram em público sem vestir uma peça essencial no vestuário feminino: a calcinha. Juliana Paes, Adriane Galisteu, Flávia Alessandra e Britney Spears, por mais de uma vez, foram flagradas sem nenhuma "proteção" por debaixo de saias e vestidos. Mas porque será que elas aboliram a calcinha? Uma das explicações possíveis é aquele terrível medo de que a peça íntima marque a roupa, e assim, acabe de vez com todo o glamour do visual. Outras mulheres dizem que não a usam devido problemas de saúde. Saiba o que os especialistas dizem sobre o assunto.

O ginecologista José Bento afirma que calcinha realmente faz mal à saúde. Segundo o médico, a calcinha, principalmente as de materiais sintéticos e com forros muito grossos, impedem a ventilação do local e aquecem a região, o que acaba promovendo a proliferação de bactérias e fungos no aparelho genital e, consequentemente, o surgimento de infecções e corrimentos. Há ainda mulheres que são alérgicas a determinados tecidos, o que prejudica ainda mais a saúde do aparelho sexual.

"A saia não foi criada à toa", diz o dr. José Bento apoiando a atitude das famosas. "As mulheres realmente precisam arejar a região genital". Para ele, um hábito saudável é dormir sem calcinha. "Não há vantagem nenhuma em usar calcinha para dormir. Tudo é uma questão de costume".

Além de doenças sexuais, como a candidíase, o uso de determinados tipos de calcinhas podem provocar o aparecimento de varizes e celulite. Isso é o que afirma o ginecologista José Bento. Mas para que esses efeitos aparecerem, o elástico da região da virilha tem que estar muito apertado.

A coordenadora do Ambulatório de Sexualidade da Unifesp, a ginecologista Carolina Carvalho, é uma das defensoras do uso da calcinha. "Na minha opinião, essas mulheres que apareceram na mídia sem estarem usando calcinhas querem mesmo é aparecer". Segundo a médica, não há nada provado contra o uso da calcinha, "caso contrário a maioria das mulheres teria problemas".

"A calcinha é uma proteção, sem ela aumentaria muito o risco da mulher contrair uma infecção no local", ressalta Carolina. "Só recomendo ficar sem a peça para dormir. Outra atitude que pode ser tomada é trocá-la mais de uma vez por dia", completa.