sexta-feira, 13 de junho de 2008

MASTURBAÇÃO

Preconceitos X Saúde Sexual

Define-se masturbação como a autogratificação sexual e esta não está associada exclusivamente ao estímulo dos genitais como a maioria das pessoas acredita. Em uma criança de um ano, por exemplo, a autogratificação está na satisfação oral. Ou seja, a automanipulação é feita colocando-se objetos ou partes do corpo na boca (masturbação rudimentar).

A masturbação é um comportamento absolutamente normal e em qualquer idade pode estar presente. As fantasias vinculadas a ela e o ato em si são fontes de culpa universais. É muito importante que os pais possam permitir esse comportamento em seus filhos, oferecendo a privacidade necessária a eles, evitando que suas próprias vergonhas e repressões afetem o início da vida sexual de suas crianças.

Já na primeira infância, de 1 a 3 anos de idade, pode-se observar ereções penianas ao toque ou durante o sono do bebê. Por volta dos 3 ou 4 anos de idade, a criança passa a manipular de forma direta os genitais. Acontece de forma disfarçada nos brinquedos com os adultos, como aviãozinho ou cavalinho. Mais tarde, na puberdade e adolescência, técnicas de roçar o pênis e o clitóris vão sendo aprendidas e especializadas de acordo com as preferências. É necessário enfatizar que a masturbação é um prelúdio essencial para a realização sexual de um adulto. Estes aprendem a obter orgasmo um na companhia do outro com o coito propriamente dito, mas geralmente mantêm a atividade masturbatória como um acessório à vida sexual, um regulador do próprio desejo sexual. Nos idosos a masturbação é comum e saudável.

A masturbação geralmente é acompanhada de fantasias que podem variar largamente em assunto, intensidade e nos participantes. Em sua origem, as fantasias são uma simulação do que a criança acredita que ocorre entre os pais a portas fechadas. A agressividade pode estar envolvida nessas fantasias, como por exemplo, situações de espancamento. A submissão à agressão sofrida na fantasia pode ser vista e sentida como passividade feminina à figura do pai. A satisfação sexual é a de união e aceitação com estes pais.

Mas como acontece com as outras funções fisiológicas como o hábito de se alimentar, o de urinar e de evacuar, a aprendizagem sexual também é sujeita às normas sociais, sendo a masturbação até mesmo inibida, de acordo com a cultura em que a pessoa foi criada. As fantasias e atitudes sexuais das mulheres, principalmente, são muito freqüentemente inibidas como proteção à iniciação sexual precoce e à gravidez indesejada.

ORIGEM DAS VACINAS

Na Europa no século XVIII havia uma quase incontrolável gama de doenças provocadas pela falta de higiene da população e pela falta de saneamento básico. Com o florescer das ciências e da pesquisa os homens começaram a questionar verdades como a abiogênese e depois a origem das doenças. Sabia-se que no oriente já se havia feito experiências com portadores de varíola inoculando material das pústulas em pessoas sadias e provocando a doença de maneira mais branda. Assim pesquisadores ingleses inocularam material da pústula de bovinos em humanos e perceberam uma manifestação mais branda da doença sem a formação de pústulas e melhor que isto os indivíduos inoculados não reagiam formando pústulas quando expostos a doença , agora humana, ficando caracterizada deste modo a imunização ativa artificial que teve seu nome retirado do latim (VACCIN —VACA) seu nome de vacina.

LANCHES RAPIDOS FORA DE CASA - RISCOS

Quando estamos com fome, andar pelas ruas pode ser um perigo. Isso porque há várias opções de comida, para todos os gostos. É carrinho de pipoca de um lado, de milho verde do outro. Sem falar em trailers de cachorro-quente e churrasquinho na chapa. Nas praias e nos ônibus, as ofertas vêm diretamente até nós pelas mãos de vendedores ambulantes.

Quando a tentação é grande, é preciso resistir e não se deixar levar apenas pela aparência dos alimentos. "Ao optar por comprar comida na rua, corremos o risco de ingerir alimentos sem qualidades nutricionais, e, pior, que podem estar contaminados", alerta a endocrinologista Ellen Simone Paiva.

Óleo para fritura: perigo
A higiene na preparação dos alimentos e a forma como são armazenados é um fator importante a ser observado. No caso do pastel de feira, por exemplo, prefira comprá-lo cedo. "Se chegar tarde na feira, é muito mais arriscado, pois o óleo está sendo utilizado desde cedo", diz a médica. O problema, neste caso, são as toxinas liberadas pela reutilização do óleo em frituras.

Apesar dos perigos, não é preciso se desesperar e deixar de comer as delícias que são vendidas nas ruas. Confira ao lado alguns cuidados a serem tomados para evitar indigestões e outros problemas de saúde.

Precauções que devem ser tomadas com cada alimento
Pastel: Preste atenção se os funcionários da barraquinha estão vestidos com roupas adequadas e se o óleo utilizado para a fritura está limpo. Prefira os pastéis mais "simples", como os de queijo ou de pizza (queijo e tomate), pois esses recheios têm menos risco de estarem estragados.

Cachorro-quente: O perigo está nos complementos como batata frita, bacon, maionese e os molhos em geral. Se não estiverem em recipientes fechados, podem ser contaminados por moscas e outros insetos.

Sanduíche natural: O problema é que a maioria leva maionese, que é o alimento com maior risco de contaminação pela salmonela, bactéria que causa intoxicação.

Churrasquinhos: Como a carne já vem cortada, não é possível checar qual foi utilizada. Na dúvida, procure não exagerar no consumo desse petisco.
O Dia

TRANSAR MENSTRUADA FAZ MAL A SAUDE?

Ainda que muita gente resolva estudar o organismo feminino, alguns mitos continuam a fazer parte do dia-a-dia das mulheres e das visitas aos ginecologistas. A menstruação, por exemplo, embora seja um acontecimento corriqueiro, desperta muitas dúvidas, principalmente no que diz respeito às atividades sexuais. Será que transar menstruada faz mal para a saúde? Há risco de gravidez na época da menstruação?

Segundo o psicoterapeuta sexual Oswaldo Rodrigues Junior, do Instituto Paulista de Sexualidade, durante a menstruação não existe nada que atrapalhe ou prejudique a mulher ou o homem durante a relação sexual. "O sangue menstrual não é 'ruim', não está contaminado, não causa infecções na mulher nem no homem", explica Rodrigues.

"O que acontece na época do ciclo menstrual é que as mulheres ficam mais sensíveis a doenças sexualmente transmissíveis. Sendo assim, normalmente os especialistas sempre orientam para que durante a transa sejam utilizados preservativos. Tudo com proteção não tem problema", enfatiza o ginecologista Fábio Laginha, do Hospital Nove de Julho.

"Como o PH da vagina passa de ácido para alcalino na menstruação e, além disso, como o tampão que protege a subida de germes para o útero é desfeito e substituído pelo sangue, é preciso mais cautela na hora das relações sexuais. Se a mulher adquirir qualquer infecção neste período, será mais grave do que em qualquer outra fase", ressalta o ginecologista Nelson Valente, do Laboratório Especializado em Ginecologia e Obstetrícia (Lego).

Nem mesmo o sexo oral precisa ser um problema se a mulher estiver menstruada. De acordo com o psicoterapeuta Oswaldo Rodrigues Junior, existem algumas pessoas que gostam e não têm problemas com isso. "Para a maior parte das pessoas, o sangramento é algo que se torna incompatível com o sexo oral, mas é uma questão de preferência", diz Rodrigues.

"Usando-se proteções, a exemplo daquele plástico fininho que usamos para embalar alimentos na geladeira, pode-se praticar sexo oral com razoável qualidade mesmo durante a menstruação", acrescenta o psicoterapeuta sexual.

"Outra opção para o sexo oral durante a menstruação pode ser a camisinha feminina", comenta o ginecologista Laginha. "O jeito certo de colocá-la, como é possível verificar na embalagem do produto, é deixando cerca de dois centímetros para fora do canal vaginal, recobrindo os lábios vaginais. Assim, o sexo oral pode ocorrer de forma segura", explica.

Riscos de gravidez
Uma dúvida também bastante recorrente sobre a época da menstruação é se existe o risco de gravidez nas relações sexuais sem preservativos. O ginecologista Nelson Valente ressalta que este é o sexo mais seguro quando o assunto é gravidez, pois nessa fase a mulher não ovula. "A menstruação é a descamação da parede interna do útero (endométrio) que, por definição, não evoluiu porque não houve fecundação e nem a implantação de um embrião", diz.

"É muito improvável a mulher ovular durante a menstruação. Obviamente, casos raros acontecem, especialmente se pensarmos em mulheres com ciclos irregulares e muito curtos. No geral, é um período muito hostil à gravidez, já que não há um óvulo disponível para a fecundação e, também, o útero não dispõe de condições para receber a implantação do embrião", esclarece Fabio Laginha. "O sangue da menstruação também é tóxico para eventuais espermatozóides que estejam no meio do caminho", completa.

Serviço:
Fabio Laginha - ginecologista
Endereços eletrônicos: www.h9j.com.br

Nelson Valente - ginecologista
Endereço eletrônico: www.legolab.com.br

Oswaldo Rodrigues Junior - psicoterapeuta sexual
Endereços eletrônicos: www.oswrod.psc.br ou www.inpasex.com.br

VAIDADE PRECOCE - OS GRANDES PERIGOS

Tamires Bento Ramos tem 6 anos. Vaidosa, não sai de casa sem batom, perfume e gel ou escova no cabelo. Sem falar nas unhas com esmalte rosa. Clara da Costa Faria, 8 anos, adora passar cremes e se maquiar. Já Fernando Zorzan Lima, 13 anos, pinta os cabelos. Nem mesmo uma reação alérgica e o ressecamento dos fios o fez desistir; ele agora quer fazer reflexo.

A vaidade cada dia mais presente em crianças e adolescentes preocupa os pais, pois o uso precoce de cosméticos pode ser prejudicial. "A pele da criança é mais sensível e fina. Deve-se tomar cuidado, pois elas desenvolvem mais bolhas ou feridas ao serem expostas a produtos químicos", diz a dermatologista Ana Pia.

Mãe de Tamires, a cabelereira Tatiane Nepomucemo Bento, 26 anos, diz que a menina só usa produtos para crianças. "Só deixo que use batom claro ou brilho nos lábios", afirma. Tamires explica que adora se pintar para ir a festas. "Acho que fico mais bonita", afirma. Já Clara gosta tanto de hidratantes que não deixa ninguém mexer em seus potes. "Tenho de várias marcas, porque adoro."

Se for necessária a aplicação de cosméticos, os médicos recomendam fórmulas suaves. "Com os hipoalergênicos há menor probabilidade de alergia. Mas, quanto mais cedo se começa a usar cosméticos, maiores as chances de desenvolver alergia", destaca Ana Pia. A dermatologista Mariana Pinheiro Machado de Miranda ressalta: "Quanto mais maquiagem, mais os poros se fecham. E com isso problemas como a acne podem surgir." Os cosméticos que mais causam alergias são esmaltes, sombras, rímel e produtos para cabelo. "A pálpebra é muito sensível. Crianças podem ter irritação e conjuntivite. Esmaltes, só de vez em quando. Mais prejudicial ainda é a acetona. O solvente pode causar danos com a simples inalação", avisa Ana Pia.

Perfumes e xampus também merecem atenção. "Xampus devem ser hipoalergênicos e, de preferência sem sal", diz Mariana. Cosméticos com validade vencida - comumente usados pelas meninas em brincadeiras - não devem ser utilizados. "São grandes os riscos de desenvolver dermatite", alerta a especialista.

PILULA ANTI BARRIGA JA ESTA NAS FARMACIAS

A pílula "antibarriga" mal chegou às farmácias e já causa polêmica. O rimonabanto, que está sendo comercializado sob o nome de Acomplia, já pode ser encontrado em farmácias de manipulação a preços mais acessíveis do que na rede convencional.

Enquanto o preço estipulado é de, no máximo, R$ 225 por caixa de 28 comprimidos, algumas farmácias de manipulação já vendem o remédio por até R$ 80 - uma economia de 64%. Na farmácia de manipulação ou na rede convencional, o rimonabanto só será vendido com receita médica.

"Qualquer remédio sob patente pode ser manipulado desde que a receita médica seja individualizada. Basta importar o princípio ativo de indústrias americanas, européias ou asiáticas e manipulá-lo. Como não há intermediários entre as farmácias de manipulação e os consumidores, os preços costumam ser mais baratos", afirma Hugo Guedes de Souza, presidente da Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais. As farmácias de manipulação que estão vendendo o rimonabanto no Rio de Janeiro só aceitam encomendas do remédio em dosagem diferente da recomendada pelo laboratório Sanofi-Aventis, de 20 mg.

Especialista é contra
Segundo o endocrinologista Amélio Godoy Matos, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, estudos que atestaram a eficácia do rimonabanto foram realizados na dosagem de 20 mg e qualquer outra, maior ou menor, pode não dar o resultado esperado.

"Jamais recomendaria a um paciente que comprasse remédio em farmácia de manipulação. Nem receitaria uma dosagem do rimonabanto inferior a 20 mg. Não se deve individualizar a dose porque ela foi testada e aprovada cientificamente. Prescrever o rimonabanto fora desta dosagem é ir contra todas as evidências científicas", justificou Amélio.
O Dia