segunda-feira, 26 de julho de 2010

ATENÇÃO PESSOAL DO 3o.ANO!!!

Veja a diferença entre cromatina e cromossomos


As duas estruturas são compostas pelo mesmo material, o DNA, que por sua vez nada mais é do que uma sequência dupla de nucleotídeos. Nucleotídeos são aquelas unidades básicas formadas por uma pentose (ribose, no RNA, ou desoxirribose, no DNA), um grupo fosfato e uma base nitrogenada (adenina, guanina, timina, citosina ou uracila no RNA). Os nucleotídeos encadeados formam um ácido nucleico (DNA ou RNA). Para entender: se um nucleotídeo equivalesse a uma pérola, um colar de pérolas seria uma sequência de nucleotídeos. Dois colares de pérolas, lado a lado, torcidos em espiral, equivalem a uma cadeia de DNA. Se a cadeia for simples (só um colar) e tiver ribose e uracila em nucleotídeos, será de RNA. Mas vamos voltar à cromatina e aos cromossomos, que são de DNA.

Já vimos que o material de ambos é o mesmo. Então, qual é a diferença entre eles? Trata-se apenas de uma questão de momento. A cromatina é um filamento de DNA muito longo e muito fino, localizado no núcleo da célula interfásica (não em divisão). Na célula humana, contam-se 46 desses filamentos. Quando a célula inicia seu processo de divisão (mitose ou meiose), esses filamentos se espiralizam (enrolam-se sobre si mesmos) e se condensam, transformando-se nos famosos cromossomos. Ou seja, eles são praticamente a mesma coisa, porém com estruturas diferentes. O cromossomo é a cromatina enroladinha, pronto a ser duplicado na fase S da interfase para a divisão celular. Simples, não?

O que acontece enquanto dormimos?

O sono é uma atividade fisiológica essencial à nossa saúde e à nossa sobrevivência. É durante o sono que ocorrem diversos processos metabólicos, através dos quais o corpo se recupera e se desenvolve. Pesquisas demonstram que repousar, sem dormir, não apresenta os mesmos resultados de uma boa noite de sono.

A privação do sono leva, entre outras coisas, a uma queda na atenção, dificuldades em aprender novas tarefas motoras, alterações emocionais e dificuldades de memorização.

O que é o sono?

O ciclo de sono e vigília se repete a cada 24 horas, ou seja, apresenta o que chamamos de ritmo circadiano. Estudos demonstram que esse ciclo se mantém mesmo em condições nas quais não se possui acesso à passagem do tempo. Pessoas mantidas em salas escuras continuaram dormindo e acordando aproximadamente a cada 24 horas.

Isso sugere que o controle do sono não depende apenas de fatores externos, e mas também de mecanismos internos (endógenos) do organismo. Esses mecanismos são chamados de relógios biológicos e são capazes de controlar os ritmos biológicos mesmo na ausência de estímulos ambientais.

Fisiologicamente, o sono é descrito como o estado no qual o indivíduo não responde facilmente a estímulos sensoriais, a atividade motora fica reduzida e há uma perda temporária da consciência. Já a vigília corresponde ao estado no qual o indivíduo responde facilmente a estímulos e apresenta alta atividade motora e cognitiva.

Fases do sono

O sono não é um fenômeno homogêneo. Ele ocorre de forma cíclica e cada ciclo apresenta vários estágios, alternando fases de sono profundo e leve. Em média, cada ciclo dura entre 60 e 90 minutos e é dividido nos seguintes estágios:

Estágio 1: é a fase inicial do sono, ou seja, a transição entre o estado de vigília e o sono. Pode durar de alguns segundos a até cerca de 5 minutos. É caracterizado pelo sono leve, do qual somos facilmente despertados. O estado de consciência é baixo e a atenção, reduzida. Nessa fase, o indivíduo pode ouvir e falar, mas, provavelmente, não irá se lembrar depois que acordar. Corresponde a cerca de 5% do tempo total de sono e pode ocorrer também durante a mudança de estágios.

Estágio 2: ainda é uma fase de sono leve, mas não tanto como no estágio 1. Dura de 10 a 20 minutos.

Estágio 3: é o início do sono profundo. A atividade cerebral se torna mais lenta e o processo de recuperação fisiológica do organismo se inicia. Dura de alguns segundos até cerca de 5 minutos.

Estágio 4: sono profundo. Nesta fase diminuem a freqüência cardíaca, a respiração e a temperatura corporal. É neste estágio que ocorre a produção de hormônios. Dura cerca de 20 minutos.

Sono REM: também conhecido como estágio 5 ou sono paradoxal. No sono REM, os olhos se mexem rapidamente por baixo das pálpebras fechadas, porém o restante da musculatura do corpo permanece totalmente relaxada. O nome REM vem da sigla em inglês para movimentos rápidos dos olhos (rapid eyes movements). Nesta fase, embora a pessoa esteja dormindo profundamente, as ondas cerebrais possuem um padrão de atividade similar àquele da vigília, daí o nome sono paradoxal. Este estágio dura de 15 a 20 minutos e é nele que ocorrem os sonhos.

Quanto tempo devemos dormir?

Em média, adultos devem dormir entre 7 e 9 horas diárias. Este número varia conforme a idade, as atividades realizadas e outras características individuais. Crianças precisam dormir um número maior de horas.

Um bebê recém-nascido dorme cerca de 18 horas; com 1 ano de idade, entre 13 e 14 horas. Ou seja, o número de horas tende a diminuir com o aumento da idade, até atingir uma média de 8 horas diárias.

Agora que já sabemos as funções e as características de uma boa noite de sono vamos ver como despertamos. Existem duas maneiras de acordar. Uma delas é ser despertado por estímulos externos intensos, como sons, sensações táteis ou luz intensa. Esses estímulos tiram de sincronia os impulsos nervosos do córtex cerebral e nos despertam. A outra forma é despertar espontaneamente e isso geralmente ocorre após o término de um ciclo completo de sono.

Distúrbios do sono

Os distúrbios do sono são alterações que afetam o início ou todo o sono e podem ter origem emocional ou fisiológica. Alguns destes distúrbios são a insônia, a narcolepsia, a apnéia do sono e o terror noturno.

A insônia é caracterizada pela dificuldade em pegar no sono ou por manter o sono por um período contínuo, levando à fadiga, falta de atenção e indisposição durante o dia. Pode ter origem emocional, como o estresse, ou fisiológica, como distúrbios hormonais ou neurológicos.

A narcolepsia é um distúrbio pouco comum, marcado por episódios de sono súbito e incontrolável ao longo do dia, mesmo em situações inesperadas, como quando o indivíduo está de pé ou conversando com alguém. Este sono possui curta duração e, geralmente, não ultrapassa 30 minutos. As causas da doença ainda não foram descobertas, mas, como costuma afetar vários membros de uma mesma família, acredita-se que exista uma predisposição genética.

A apnéia do sono é caracterizada por paradas curtas e repetitivas da respiração durante o sono. Costuma-se classificar este distúrbio em dois tipos, dependendo da origem. Quando a apnéia é causada por disfunção no controle neurológico da respiração, é chamada de apnéia do sono central. Quando é provocada por obstrução das vias aéreas, é chamada de apnéia do sono obstrutiva.

O terror noturno é considerado uma manifestação severa do sonambulismo. Geralmente, o portador do distúrbio se levanta no meio do sono profundo, muito agitado, com a respiração e os batimentos cardíacos acelerados e, por vezes, gritando como se estivesse aterrorizado. Aparentemente, estes episódios não estão relacionados a pesadelos ou sonho perturbadores. Ao acordar, a pessoa geralmente não se lembra de nada.

É importante procurar ajuda médica ao sentir dificuldade para dormir ou alguma outra disfunção durante o sono, pois somente um especialista poderá fazer o diagnóstico correto e prescrever o tratamento adequado.

VOCE SABE O QUE E BRUXISMO?

O que voce gostaria de saber
descriçao
Consite em o paciente apertar ou ranger os dentes durante o sono. A excessiva força da contração muscular produz dor e contração na região da articulação entre o osso temporal e o maxilar. Acomete 15% das pessoas aproximadamente. Pode ser um episódio leve e ocasional ou um hábito freqüente e violento, com incidência negativa sobre os dentes. Ocorre com maior freqüência na primeira parte do sono.
causas
Em certos casos, pode decorrer de uma oclusão anormal dos dentes: o modo como os dentes superiores se encaixam nos inferiores quando a pessoa fecha a boca. Com freqüência, esse distúrbio decorre de problemas de ansiedade, tensão e raiva reprimida. O consumo de álcool piora os episódios de bruxismo.
sintomas
Ranger os dentes durante o sono. Forte tensão muscular nas mandíbulas, que pode provocar dor no próprio maxilar ou no ouvido. Pode ocorrer um alinhamento anormal dos dentes.
diagnosticos
O exame médico pode eliminar outras causas.
tratamentos
O objetivo é procurar evitar danos permanentes nos dentes e reduzir a dor. Devido ao fato de a tensão nervosa e o estresse produzirem essa manifestação, é conveniente pedir conselho profissional para poder controlá-los. Diversas técnicas de relaxamento podem ser úteis. Pode-se utilizar a correção da mordedura com técnicas de ortodontia.