quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Londres adota latas de lixo "inteligentes"

Cidade que sediará Jogos Olímpicos deste ano está instalando rede de recipientes para reciclagem de lixo com telas de LCD que passam informações às pessoas.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/18817-londres-adota-latas-de-lixo-inteligentes-.htm#ixzz1lDOYeZd6

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Gene da linguagem pode influenciar aprendizado


FOXP2, um gene que tem sido relacionado à evolução da linguagem no ser humano, seria capaz de criar novas conexões no cérebro para permitir aprendizados mais avançados, segundo uma pesquisa preliminar apresentada no encontro anual da Sociedade para Neurociência este mês.
Em um experimento recente, Christiane Schreiweis e seus colegas do Instituto Max Planck analisaram uma versão do gene em ratos, que deveriam atravessar um labirinto seguindo pistas, como detalha um artigo da revista Nature.
Depois de oito dias, os ratos com a versão humana do gene apresentaram um desempenho melhor no labirinto e aprenderam as pistas mais rápido do que os ratos comuns. As descobertas sugerem que o gene atua na formação de conexões no cérebro ligadas a aprendizados e movimentos motores avançados, o que pode indicar que o FOXP2 desempenhou um papel importante no desenvolvimento da linguagem humana, há cerca de 500 mil anos.
Mutações do FOXP2 foram descobertas por um pesquisador do mesmo instituto em um grupo de pessoas aparentadas chamado Família KE, que apresentava dificuldades na fala quando o gene não estava funcionando adequadamente.
O FOXP2 não é exclusivo do ser humano, já que a maioria dos animais também possui versões do gene. Em outro estudo com pássaros canoros, os pesquisadores descobriram que a desativação do gene dificultava a vocalização típica de suas espécies.
O escritor científico Ed Yong acredita que o papel do FOXP2 na evolução humana esteja mais relacionado à formação de conexões neuronais básicas do que à regulação da linguagem em si.
Em resumo, parece que o FOXP2 é apenas mais uma peça do grande quebra-cabeça do desenvolvimento da linguagem. Além disso, também seria capaz de controlar outros genes, responsáveis por desenvolver a capacidade de aprender determinadas habilidades motoras.

Você tem alergias alimentares? Tem certeza?


Uma menina de sete anos da Virgínia morreu recentemente devido a uma grave reação alérgica. Ammaria Johnson comeu um amendoim que ganhou de um amigo durante o intervalo. Em seguida, passou a apresentar dificuldade para respirar, sua pele ficou repleta de erupções e ela morreu logo depois. Não se sabe se a família sabia da alergia, mas incidentes como este nos lembram como as alergias alimentares podem ser perigosas.
Mais de 90 por cento das alergias alimentares são desencadeadas por oito alimentos: trigo, soja, ovos, leite de vaca, frutos do mar, amendoim, nozes e peixe. As causas ainda são desconhecidas, mas pesquisadores se esforçam para desvendar o mistério. Recentemente, um estudo concluiu que ter um diploma universitário aumenta as chances de se desenvolver alergias alimentares, mas que este risco parece ser reduzido entre imigrantes. São correlações, não ligações de causa e efeito, e elas ainda não são claras.
Quanto o assunto é morte por alergia a amendoim, um dos casos mais famosos foi o da garota canadense de 15 anos, que morreu em 2005 depois de um beijo. Foi uma sensação na mídia: a história trágica e bizarra de um amor juvenil interrompido por um beijo mortal do namorado, que acidentalmente condenou a amada por ter comido um lanche com manteiga de amendoim algumas horas antes.
O caso despertou o temor de muitos pais ao redor do mundo. No entanto, o “beijo da morte” mostrou ser apenas uma lenda criada pela mídia: um legista concluiu que a menina havia morrido devido a um grave ataque de asma, e não por uma reação alérgica ao amendoim.
A maioria dos equívocos ligados a alergias alimentares não são muito divulgados, mas pesquisas mostram que são comuns. Há muito menos pessoas alérgicas do que se acredita, e às vezes, nem os supostos alérgicos sabem disso. Se perguntarem a um grupo de pessoas se são portadoras de alergias alimentares, cerca de 12% responderão que sim.
No entanto, os estudos mostram que a maioria dessas pessoas está errada. Segundo, Jane E. Brody, do New York Times, em um artigo que discute o novo relatório do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, “cerca de uma criança em 20 e um adulto em 25 têm uma alergia alimentar, números que passam longe da estimativa popular de que até 30 por cento dos americanos sofrem desse mal”.
À primeira vista, a ideia de que uma pessoa não saiba se é alérgica ou não parece desafiar o senso comum: ou ela tem uma reação ruim a um alimento específico ou não, certo? Como alguém poderia não saber?
No entanto, no mundo real da medicina e da psicologia, isso não é tão claro. Nossa mente cria associações entre causas e efeitos que não necessariamente existem. Por exemplo, se uma pessoa adoece depois de comer um prato de massa com frutos do mar, é muito difícil saber o que causou o problema: o trigo na massa, os frutos do mar, o leite no molho, ou algo totalmente diferente.
Os sintomas alérgicos podem ser confundidos com facilidade com problemas que nada têm a ver com comida. Algumas pessoas sentem náuseas e apresentam erupções na pele depois de ingerir determinados alimentos, mas isso não significa que eles causam estas reações. Em alguns casos, pode se tratar de uma simples intoxicação alimentar: a carne não estava totalmente cozida ou o creme ficou muito tempo fora da geladeira.
Outra razão para o diagnóstico errôneo de alergias alimentares é que os dois testes mais comuns costumam produzir falsos positivos, indicando uma alergia inexistente. Na maioria das vezes, os testes não são realizados e as pessoas (ou seus parentes) se auto-diagosticam com alergias alimentares: por que se incomodar e gastar com um exame médico se é mais fácil evitar os alimentos que você suspeita serem prejudiciais?
Só há uma forma definitiva de confirmar se um paciente é, de fato, alérgico a uma substância, e ela não envolve exames de sangue nem agulhas: o médico isola as substâncias suspeitas e o paciente as ingere sob supervisão médica para ver se há alguma reação adversa.
A preocupação de alguns pesquisadores quanto ao diagnóstico errôneo de alergias é que algumas pessoas, sobretudo as crianças,  possam estar adotando dietas desnecessariamente restritivas sob a orientação de pais bem-intencionados.

Maconha é menos prejudicial aos pulmões que tabaco, indica estudo

Cigarrillo


Mais um ponto para os defensores da maconha medicinal: um novo estudo mostra que fumar marijuana é muito menos prejudicial para os pulmões do que o consumo de tabaco.
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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Por que a minha perna "dorme"?


Alguma vez você já se perguntou por que as suas pernas e braços muitas vezes parecem ficar adormecidos, principalmente quando estão cruzados? Isso seria causado apenas pela má-circulação do sangue na área, ou existe algo a mais? Nós fomos atrás de uma resposta e encontramos uma explicação um pouco mais completa.


Comunicação interrompida

Quando nós cruzamos uma perna por cima da outra, colocamos pressão em uma delas, podendo desta forma comprimir os nervos — que são os responsáveis por enviar os impulsos do seu cérebro para o resto do corpo. Se isso for feito por um período grande de tempo e com pressão suficiente, essa comunicação entre o cérebro e os membros é parcialmente cortada, causando a sensação de amortecimento, como se a perna tivesse dormido.


Não apenas as pernas podem “dormir”. Qualquer parte do corpo pode ter essa sensação, mas isso é mais corriqueiro nos pés, pernas, braços e mãos, já que é mais comum aplicarmos pressão sobre essas partes do corpo.

Quando você dorme com o corpo em cima de um dos braços, por exemplo, é muito provável que ao acordar você sinta que ele tem pouca ou nenhuma resposta aos comandos enviados pelo cérebro, parecendo morto. Segundos — ou minutos — depois, isso é seguido de um forte formigamento no local, muitas vezes acompanhado de um desconforto e dor intensa. Não se preocupe, essa sensação incômoda é sinal de que o seu braço está voltando à vida.
Você pode estar se perguntando “Mas e a circulação do sangue, o que tem a ver com isso?”, e a resposta é: bastante. Quando você comprime o nervo — dificultando a comunicação da sua cabeça com o corpo — o mesmo acontece com os seus vasos sanguíneos, interrompendo parcialmente o fluxo de sangue no local.
Desta forma o sangue para de circular por ali, as células não conseguem receber nutrientes e oxigênio e isso torna o seu comportamento um tanto anormal. Esses dois fatores combinados fazem com que os nervos também se comportem de forma confusa, causando os conhecidos formigamentos no local.



Por que a minha perna "dorme"? (cont,)


Um desconforto importante

Apesar de ser uma sensação incômoda e, por muitas vezes, bastante dolorida, o formigamento é muitíssimo importante. É possível dizer que esse desconforto é o grande herói desta história, já que sem isso você poderia perder as suas pernas e braços sem se dar conta disso.

Isto por que, quando a sua perna começa a formigar, você geralmente troca de posição, se mexe e resolve (mesmo que parcialmente) o problema de comunicação dos seus nervos e vasos sanguíneos. Quando você faz isso, na realidade está salvando a sua perna de problemas bem maiores do que dor, formigamento e sensações de agulhadas.
Nossos membros podem ficar relativamente bem sem a comunicação com o cérebro e coração por aproximadamente uma hora (dependendo da idade e condição física de cada pessoa), mas a partir desse período é bom tomar cuidado. Se mexer e mudar de posição sempre são as melhores opções para você não correr o risco de precisar amputar uma parte do seu corpo por esse tipo de problema.
Quando estamos dormindo, nós nos mexemos pelo menos o suficiente para não deixar a noite de sono se transformar em pesadelo. Se você dormisse a noite inteira sobre o seu braço poderia matá-lo para sempre, mas isso dificilmente aconteceria, já que com a dor e o formigamento você sempre acaba se mexendo — mesmo sem acordar.

Voltando ao normal
Quando você passa um período maior de tempo fazendo pressão sobre os nervos e vasos — ou dependendo do tipo de nervo que está sendo afetado, o tempo de recuperação e os sintomas sentidos são mais intensos. Muitas vezes, apenas um leve formigamento é sentido, mas existem casos em que sentimos dor aguda e sensações fortes de agulhadas.

Nesses casos, deixe o local afetado imóvel durante alguns segundos, até essas sensações passarem. Depois disso, procure sair da posição que você estava, dê uma andada e mexa os braços e pernas até todo o incômodo passar, para só então voltar ao que você estava fazendo. O melhor mesmo é sempre movimentar os membros (mesmo quando estiver sentado) e procurar não cruzar as pernas por muito tempo.